segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Madonna Mia!

Não sou fã. Confesso que o mau humor bateu forte e, na última hora, a única coisa que eu pensava era no porquê eu fui inventar uma coisa dessas. Segui assim para o Morumbi. Ao chegar na arquibancada lotada, tive a sensação de que simplesmente não conseguiria acompanhar o show. Afinal, fãs ardorosos tinham se dado ao trabalho de chegar ao estádio muito mais cedo do que eu. Não foi o que aconteceu. Não só vi, como me impressionei com o que vi. Tudo muito grandioso, muito colorido, muito coreografado, muito plástico e correto. Uma mistura de circo com quartel general: "que entrem as malabaristas recordistas em agachamentos, agora os palhaços marchadores, a mulher barbada-de-barriga-tanquinho, a jaula do leão fisioculturistaaaa!". Voz? Quase nenhuma. Mas com aquela disposição toda em surpreender e um fôlego sem fim quem é que precisa de voz? Acho que único momento de espontaneidade foi quando zombou da chuva (que não veio): "Quem foi que disse que iria chover? Eu queria ter do que reclamar!", disse a diva pop (que também é "rock", "metal"e "hip hop"). Eu também queria ter do reclamar. Mas para quem passou a infância toda ouvindo FM como eu, não posso negar que rolou uma certa emoção com coisas como Borderline, Express Yourself e Like a Prayer (a melhor, claro!). Como não sou muito chegada a circo (muito menos as forças armadas), provavelmente não volto. Mas a sensação de ver tudo pela primeira vez, não vou esquecer. Me joguei. E a-mei!

domingo, 7 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Pão com manteiga


São Paulo, 03 de dezembro de 2008, 23h52min.
Pão com manteiga
Hoje me deu vontade de escrever para agradecer... Agradecer ao Grande Criador... Agradecer também à Luísa... Agradecer às Magas... O porquê? No final desse texto talvez se compreenda... Bom, talvez no final não dê para entender... Talvez nem a própria Luísa ou as magas entendam... Mas, que ao menos recebam o meu “muito obrigado”!
Sábado fui convidado para um pocket show, porém, envolvido que estava com outras coisas, lamentavelmente não cheguei a tempo para a apresentação, mas apenas para o pão com manteiga (com direito a CD autografado).
Parei o carro na rua e desci apressado. Elas estavam ali reunidas, como verdadeira confraria.
À minha frente, que bom ver a doce Luísa entre suas amigas, em seu meio, com gostinho de Prosecco, os comentários, os sorrisos, a voz baixa.
Na minha diagonal direita, que bom ver a brilhante Maíra, sua voz peculiar e seu jeito contagiante, falando com animação, comentando, super chique, sobre gastronomia... Pensei comigo “será que essa menina sabe o quanto brilha?”
Sobre a terceira (last but not least) “Paula Coelha” no local, a distinta Diana, direi apenas que ela comia um pão com manteiga... Isso mesmo, sentada ao meu lado, ela comia um pão com manteiga... Por que frisar o pão com manteiga? Mais adiante se compreenderá...
Terça-feira. Saio para o trabalho com a pequena mala pronta. Depois do expediente um vôo para Belo Horizonte. Check-in, jantar, discussões, estratégias e especulações sobre o dia seguinte, fazer a barba, tomar um banho, pescar algumas notícias na TV, e o relógio alerta: 01h00minh.!
Seis da manhã o despertador, gravata, gel no cabelo, descer para o café...
Mas o que têm todas essas coisas a ver umas com as outras? Espero que se compreenda mais adiante...
Depois do café o check-out, os olhos ainda pesados pelo sono de cinco horas (e com interrupções) olham para a tela de plasma na recepção... Quem vejo? Entrevistando um cara, Diana na televisão, naquele famoso e respeitado canal de notícias. Quem? Diana, entrevistando um cara!
Despertei. Comentei com os colegas “Ei! Conheço essa menina!”. Pensei com minha cabeça de menino pensante que também pensa amenidades: “Como pode?! Hoje toda importante, na televisão (e eu que nunca conheci alguém que aparecesse na televisão), sábado ali comigo e as outras magas comendo pão com manteiga!?!
Senti vontade de agradecer. Vocês, magas, são demais!
Maíra, genial, talentosa, bem-humorada e brilhante, com um documentário na cabeça!
Luísa, fantástica, delicada e sensível, terminando seu mestrado, com texto a ser publicado no exterior!
Diana, perspicaz, distinta, aparece em um internacional e tradicional canal de notícias!
Charlotte, ainda não te conheço, mas você mora no exterior, então não preciso falar mais nada!
Mesmo sendo tudo isso, vocês, de forma extraordinária e notável, continuam cultivando e investindo em seu conteúdo, são bonitas e inteligentes sem perder a simplicidade, a sensibilidade e o lado humano.
Sou fã. Devia ter uma série inspirada em vocês...
Senti vontade de agradecer.
Obrigado, estimadas magas.
Obrigado, minha muito querida Luísa, por me oferecer e proporcionar, em pouco mais de uma semana, tanta coisa boa.
Don X.