sábado, 19 de julho de 2008

Balada do Não











Não bebo, não fumo, falo discretamente e estou longe de ser uma louca por balada. Mas coincidentemente recebi vários convites de amigos nas últimas semanas para ir a festas, shows, restaurantes, bares e constatei um fato no mínimo curioso quando o assunto é noite paulistana, sempre fervilhante: meia-noite de uma sexta-feira e os bares da Vila Madalena, famosa por sua intensa vida noturna, exibiam uma tranquilidade incomum para o horário.
Como ninguém mais pode fumar, beber, fazer um barulhinho bom e, assim como ironizou um amigo, transar sem camisinha, pergunto aos boêmios de plantão: dá para se divertir assim mesmo? Para os amantes do choppinho e da caipirinha, o problema não é a lei seca em si, sem dúvida necessária numa cidade com índices alarmantes de acidentes de trânsito, mas a maneira como ela é aplicada, sempre na base do crime, castigo, purgatório e inferno.

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