Li recentemente um texto budista que fazia uma analogia entre a poluição do ar e os nossos pensamentos destrutivos. O ar não deixa de existir em sua pureza porque existem partículas poluentes. Elas são, em última instância, irreais. Assim como os pensamentos que distraem a mente.
O céu passou a ser mais vasto depois disto, e, à minha percepção, ouvindo a bela sinfonia nº 5 de Bethoven outra noite, regando as plantas, o céu apresentou-se gigantesco, vívido, encantado. A Lua mostrava-se cheia, resplandecente, e o brilho das estrelas iluminava minha aura. Foi como a união do tempo e do espaço.
Sou grata a estas epifanias, e também à felicidade nos pequenos encontros, descobertas e atitudes cotidianas. O encontro com novos e doces amigos, a descoberta de valorosas afinidades com uma colega de trabalho, uma rotina mais estimulante de trabalho, uma alimentação saudável, o alongamento da musculatura interna e o dizer-me neste espaço têm me trazido luz e suavidade, surpreendentes e gostosos presentes.
Um comentário:
A colega de trabalho também fica muito feliz e grata de ter a sua companhia.
Talvez só o tempo seja capaz de vos fazer compreender o quanto você e os outros "novos e doces amigos" foram um sopro de vida tão importante na minha vida. São hoje uma fonte de inspiração e apoio tão grandes pra mim, são fundamentais para eu continuar andando (e assim, nós todos).
Arrepiei!
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