Quando "Crazy" estourou estava em Nova York. Lembro da Alê dizendo que amava uma música que não parava de tocar nas rádios. Lembro de Fabian e eu tentando descobrir qual era na base do "lálálá" dela. Lembro ainda do Fabian dizendo que era uma das melhores músicas do ano e que os caras eram muito criativos. E lembro também do meu - óbvio - mau humor discordando completamente de tudo. No fim, acho que eles estavam certos. O Gnarls Barkley ("the odd couple") foi ganhando mais e mais o meu respeito. "Reckoner", do Radiohead, com Cee-Lo cantando é um desespero só. "Crazy" tem uma base que dá vontade de voar. Dê uma olhada nessa faixa aí embaixo. A música é de doer e o clipe mistura, na medida, toda a tristeza e o ridículo que envolve um pé na bunda. O diálogo é muuuito bom, espero que você possa entender. Música e clipe são uma boa tradução daqueles momentos em que perdemos o chão (floorless) e, principalmente, o coração (heartless). Seria legal se o humor não perdêssemos nunca.
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6 comentários:
Ai, que dolorido! Sofri vendo o coração cantor, todo sem eira nem beira. Coração foi feito para bater pertinho de outro, com certeza. Beijos.
Incrivel, Diana. Simplesmente incrivel! O clip diz tudo.
Beijo
Flá, estou achando vc uma ótima comentarista musical. Podia seguir carreira.... Cada vez que vc escreve no blog sobre esse assunto tenho vontade de sair de casa no mesmo minuto e comprar todos os CD's que vc comenta...Esse é mais um deles.
Ai, eu gosto tanto quando vocês também gostam! Acho que vou abandonar o jornalismo econômico e partir para o cultural. Afinal, essa era a idéia quando, adolescente, decidi que seria jornaleira :)
Diana, o seu talento para o jornalismo cultural, sobretudo musical, é incontestável. Adoro seus textos. São fluidos, inteligentes, sensíveis e bem humorados na medida certa. Além de tudo são informativos. rs. Parabéns.
Que triste! Quase chorei, tadinho do coração....
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